quarta-feira, 20 de maio de 2015

Fachin: divisão no PMDB ajudou o governo




Da Folha de S.Paulo – Andréia Sadi e Valdo Cruz

A operação para aprovar a indicação de Luiz Edson Fachin para o STF (Supremo Tribunal Federal) foi possível graças a um racha na cúpula do PMDB do Senado, que costuma atuar em uníssono em questões polêmicas na Casa.
Em rota de colisão com a presidente Dilma Rousseff, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) trabalhou nos bastidores contra Fachin, mas não teve o apoio de seus colegas Romero Jucá (PMDB-RR) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), que tradicionalmente votam alinhados em plenário.
O presidente do Senado nega que tenha trabalhado contra a indicação de Fachin. Até a véspera da votação, peemedebistas tentaram demover Renan. Derrubar a indicação de Fachin seria, segundo eles, comprar briga com o Judiciário e o Executivo num momento turbulento por causa da Operação Lava Jato.

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