Carlos Chagas
Forma-se
entre os governadores recém-empossados uma espécie de frente única
destinada a fazer baixar a poeira do conflito verificado entre o
Congresso e o governo, de forma a permitir-lhes condições de
governabilidade que até agora não conquistaram. Sobrecarregados de
dívidas, tanto os eleitos pela primeira vez quanto os reeleitos, eles
não puderam sequer iniciar seus projetos de campanha.
Todos
os governadores, da oposição e da situação, dependem do palácio do
Planalto, mas o acirramento dos ânimos no Executivo, no Legislativo, nos
movimentos sociais e na imprensa impede que possam cumprir as
promessas de outubro. Muitos já colhem os efeitos iniciais da inação e
da impopularidade conseqüente.
Alguns
falam na tomada de posição conjunta, na forma de um apelo em prol da
governabilidade, acima e além de opções partidárias. Estariam dispostos a
sensibilizar a presidente Dilma, ao mesmo tempo prometendo apoio à
pacificação institucional. Trocariam pleitos isolados por um movimento
uniforme. Quem sabe dará certo?
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