O
brasileiro Marco Archer, fuzilado na Indonésia no mês passado por ter
sido preso com cocaína em 2003, não teve o acompanhamento de um padre
nos últimos momentos de vida, como acontece com católicos que são
condenados à morte no país. Segundo o padre Charles Burrows, que deveria
ter confortado o brasileiro, Archer teve que ser arrastado de sua cela
chorando, pedindo ajuda, e não recebeu a extrema-unção.
- Ele chorou o tempo todo até os seus últimos minutos.
Ainda de acordo com o relato do padre ao grupo de mídia australiano "Fairfex Media", reproduzida no jornal The Sidney Morning Herald, os guardas foram muito educados, mas por causa de uma confusão ele não teve permissão de acompanhar o brasileiro.
-
Normalmente, há um momento em que um sacerdote espiritual vai para a
frente para consolá-los. Ninguém consolou Marco. (De O Globo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário