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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Governadores em frente única




Carlos Chagas

Forma-se entre os governadores recém-empossados uma espécie de frente única destinada a fazer baixar a poeira do conflito verificado entre o Congresso e o governo, de forma a permitir-lhes condições de governabilidade que até agora não conquistaram. Sobrecarregados de dívidas, tanto os eleitos pela primeira vez quanto os reeleitos, eles não puderam sequer iniciar seus  projetos de campanha.
Todos os governadores, da oposição e da situação, dependem do palácio do Planalto, mas o acirramento dos ânimos no Executivo, no Legislativo, nos movimentos sociais e na imprensa impede que possam  cumprir as promessas de outubro. Muitos já colhem os efeitos iniciais da inação e da impopularidade conseqüente.

Alguns falam na tomada de posição conjunta, na forma de um apelo em prol da governabilidade, acima e além de opções partidárias. Estariam dispostos a sensibilizar a presidente Dilma, ao mesmo tempo prometendo apoio à pacificação institucional. Trocariam pleitos isolados por um movimento uniforme. Quem sabe dará certo?  

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