Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Leonardo Picciani fizeram um acerto que mostra bem a alma do PMDB.
Enquanto
Henrique não for nomeado para algum ministério, Eduardo manterá
empregada a equipe de Henrique na presidência da Câmara e Picciani
manterá empregados os assessores de Cunha na liderança do partido.
Os deputados reunidos ontem no Colégio de Líderes demoraram a entender o porquê do interesse de Cunha em votar o projeto da criminalização da venda de bebida para crianças e adolescentes sem os apensos.
Cunha
defendia que só se votasse o que havia acordo. Sem os apensos,
enfatizava. De tanto perguntarem a Cunha o porquê de não votá-los, Cunha
deixou soltar:
- Um dos apensos proíbe a publicidade de bebida alcoólica.
A exemplo da pauta evangélica, os interesses de alguns setores da economia também mexem com os brios de Cunha.
O
fundamental é a economia de 18 bilhões de reais. Sobre as emendas
apresentadas, um dos ministros presentes resumiu a filosofia:
-
Emenda apresentada não é emenda aprovada. Valeu para marcar posição,
mas nada que mude a essência das MPs pode passar. (Lauro Jardim – Veja
Online)
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