De
nada adiantaram as intervenções do prefeito Geraldo Julio, dos
secretários estaduais Danilo Cabral (Planejamento), Antonio Figueira
(Casa Ci,vil), André Campos (Relações Institucionais) e do presidente do
partido, Sileno Guedes. O PSB está saindo menor do processo sucessório
da Assembleia Legislativa, na medida em que expôs a baixa capacidade de
articulação e de reflexão tanto do comando quanto da tropa socialista.
Com a bancada dividida entre uns poucos que defendiam um candidato para
se contrapor ao quinto mandato consecutivo de Guilherme Uchoa (PDT) e
uma maioria que se declarou aliada do deputado pedetista, o PSB, por
insegurança, renunciou pela quinta vez ao direito da proporcionalidade
que lhe garantia, como partido majoritário, a presidência da Casa.
A
propósito, Geraldo Julio foi um dos que mais lutou para impedir a
reeleição de Uchoa, mas foi vencido. Aliás, dificilmente o PSB sairia
vencedor dessa disputa. Houve momentos em que ninguém se entendia no
partido – uma verdadeira Torre de Babel. O único vitorioso foi Uchoa, um
aliado visto agora como um algoz. Antes mesmo de ser reconduzido ao
cargo, a eleição será neste domingo, o deputado já está convencido de
que quem ganhou esse quinto mandato foi ele, com a sua força e liderança
entre os colegas e pelo mal que poderia fazer ao governo, caso fosse
para a oposição.
Com isso, Uchoa coloca um ponto final na era Eduardo na Assembleia e tem a bancada do PSB sob controle.
Diante
de um cenário tão desolador para um partido que comanda o estado e a
Prefeitura do Recife, um deputado socialista sentencia: “com o quinto
mandato de Uchoa perdemos todos, a Assembleia, o respeito à alternância
do poder, a sociedade, e o PSB que deixou de ouvir a razão para seguir o
medo”.( Da coluna de Marisa Gibson, hoje no Diario de Pernambuco:)
Nenhum comentário:
Postar um comentário