Da Coluna Folha Política
Maior partido de oposição, o PSDB, ao escolher Júlio Delgado (PSB)
como seu candidato à presidência da Câmara Federal, adotou a estratégia
capaz de por o partido em sintonia com os apelos da sociedade. A
movimentação do tucanato consiste ainda em uma jogada para manter o PSB
na oposição. Nos últimos dias, no entanto, a radiografia feita pelos
tucanos sinaliza para um quadro de desidratação de Delgado, que poderia
render a ele resultado menor do que o obtido na última “corrida”, em
2013, quando terminou com 165 votos. Ainda assim, o apoio ao socialista
deixa o tucanato bem perante a opinião pública. O risco para os tucanos,
entretanto, é o de, na atual conjuntura, votar em Júlio e acabar
ajudando a eleger o petista Arlindo Chinaglia no 1º turno. O tucanato
não vai tomar iniciativa de retirar o apoio hipotecado ao PSB. Mas há,
no PSDB, quem ainda veja chance de composição entre Delgado e o
peemedebista Eduardo Cunha, que teria como lhe ofertar a vice.
Os deputados federais pernambucanos não falam em
outra coisa: o Planalto passou a atuar fortemente para reforçar a
candidatura de Arlindo Chinaglia
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