A presidente Dilma Rousseff (PT) avaliou nesta terça-feira (27)
ao abrir sua primeira reunião com sua nova equipe ministerial, na Granja
do Torto, que o Brasil continua sendo uma economia continental,
diversificada, com grande mercado interno e trabalhadores versáteis.
“Estamos habilitados a aproveitar as oportunidades que temos diante de
nós”, disse.
Dilma voltou a classificar o Brasil como 7ª economia do mundo, o 2º
maior exportador agrícola, o 3º exportador de minérios, o 5º destino de
investimentos estrangeiros, o 7º em reservas cambiais e o 3º em
utilização da internet. A presidente destacou ainda o fato de o Brasil
ser o maior mercado mundial de cosméticos. “O Brasil continua sendo um
País com grandes oportunidades de investimentos”, continuou.
Segundo ela, o País tem instituições sólidas, e atualmente está
melhor: com menos pessoas na pobreza, mais pessoas na classe média,
milhões de estudantes em todos os níveis de ensino e milhões de novas
pequenas empresas e empreendedores individuais. “Temos um mercado formal
com mais crédito para empresas e consumidores. Confiamos na força do
povo e nos fundamentos do nosso País”, completou.
A presidente disse ainda que o governo sabe que são necessárias
mudanças em políticas sociais, econômicas e macroeconômicas. “Em 2016 os
olhos do mundo vão estar voltados para o Brasil com a realização das
Olimpíadas. Assim como na Copa, vamos mostrar a capacidade de
organização dos brasileiros, numa das mais belas cidades do mundo: o Rio
de Janeiro”, acrescentou, destacando a cooperação do governo federal
com os governos do Estado e do município do Rio.
Dilma Rousseff afirmou também que seu governo vai encaminhar ao
Congresso uma alteração legislativa de forma a permitir que a União
compartilhe com Estados e municípios as diretrizes gerais da segurança
pública. Hoje em dia, tal responsabilidade é praticamente exclusiva dos
Estados. O projeto deve ser encaminhado ao Legislativo em fevereiro.
A presidente disse que manterá, no segundo mandato, o compromisso com
a lisura na gestão dos recursos públicos. Ela defendeu o combate aos
malfeitos e ao mau uso dos recursos públicos. “Espero que enfrentem com
firmeza todo e qualquer indício de malfeito nas áreas sob seu comando”,
disse ela, . “Vamos dar combate aos malfeitos e ao mau uso do dinheiro
público”, acrescentou.
Petrobras
Dilma fez questão de exaltar o papel da Petrobras, chamando-a de mais
estratégica do País. Ela disse que está se buscando a melhora na
estrutura de organização da estatal, alvo de sua maior crise desde a
deflagração da Operação Lava Jato, no início do ano passado. “Temos que
evitar que fatos como esse se repitam”, disse. “Temos que saber apurar,
saber punir e isso tudo sem enfraquecer a Petrobras”, afirmou.
Num aceno para empresas envolvidas na Lava Jato, Dilma disse que
devem ser punidas as pessoas que se envolveram em irregularidades e não
destruir as empresas. “Elas são essenciais para o Brasil, temos que
punir o crime, fazer isso sem prejudicar a economia e o emprego no
país”, frisou.
(Fonte: Estadão Conteúdo)
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