Do G1 PE
A
superlotação das unidades penitenciárias, o déficit de policiais e as
más condições de trabalho foram apontados pelos representantes dos
oficiais como as causas da onda de tumultos e rebeliões que toma conta
dos presídios do Grande Recife nesta semana.
De
acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários, esses problemas
poderiam ser contidos com mais eficácia se o efetivo estivesse completo.
Já a Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco pede melhores
condições de trabalho.
Ao
confirmar a retomada da rebelião no Complexo Prisional do Curado, o
presidente Sindicato dos Agentes Penitenciários, João Carvalho,
confessou que é difícil trabalhar na situação atual. Segundo ele, com
esse número de policiais, cerca de 60% das guaritas ficam desativadas.
Carvalho
foi apoiado pelo presidente da Associação de Cabos e Soldados de
Pernambuco, Alberisson Carlos, que ainda lamentou a morte do policial
militar baleado durante a rebelião de ontem no Curado.
O
presidente da Associação de Cabos e Soldados ainda disse que vai
aproveitar esse momento para pedir melhores condições de trabalho para
os policiais, tanto para os agentes penitenciários quanto para os
oficiais do Batalhão de Choque que dão apoio às rebeliões.
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