A realidade é outra, me diz o interlocutor com quem consegui os dados
que seguem. De fato, muita coisa mudou desde que o jato com Eduardo
Campos caiu na cidade de Santos. Houve um momento em que Dilma ficou 10
pontos atrás de Marina na simulação de segundo turno e que a reeleição
se tornou zebra. Hoje, porém, o tracking de uma campanha aponta a
presidenta com 45% e Marina com 39%. Mas mesmo o segundo turno já não é
algo tão certo.
Dilma teria hoje 40% das intenções de voto, Marina, 22%, e Aécio,
17%. Os outros candidatos somados, 2%. Ou seja, a eleição está em empate
técnico. Somados os votos de todos os outros contra Dilma, o resultado é
41% a 40%. Mas, além disso, a curva de queda de Marina e o crescimento,
mesmo lento, de Aécio ainda dão um fio de esperança ao tucano de
passá-la na reta final.
Para que isso aconteça Aécio teria de crescer em São Paulo e Minas e
assim compensar a diferença de votos que Marina deve ter sobre ele
principalmente no Rio de Janeiro e no Nordeste.
Se porventura o segundo turno for entre Dilma e Aécio, a vantagem da
presidenta é de 15 pontos, 49% a 34%. Na campanha de Dilma, porém, há
quem ache que Marina combalida pode ser uma adversária mais fácil do que
um Aécio no embalo. Este blogueiro também acha isso.
Este tracking também traz um outro dado interessante, o da firmeza
dos votos. Dos eleitores de Dilma, 82% se dizem completamente decididos.
Entre os de Aécio esse número é de 75% e para os de Marina, 74%.
A reta final desta eleição tende a ser muito emocionante. Quem achava
que seria um voto a voto entre Dilma e Marina para ver quem ficaria em
primeiro lugar no primeiro turno, tende a ver um voto a voto entre
Marina e Aécio pela segunda vaga. Isso se o Imponderável Futebol Clube
não resolver pregar mais uma peça e fazer de Dilma presidenta reeleita
já em 5 de outubro.
Quem não está nada feliz com essa notícia são os especuladores do mercado financeiro, por isso a Bolsa está caindo hoje.
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