Manter uma distância
saudável é uma das premissas do relacionamento entre a presidenciável
Marina Silva (PSB) e a sua coordenadora de campanha, a deputada Luiza
Erundina (PSB-SP). Este distanciamento não é fruto de desavenças ou algo
semelhante, mas se deve a posições completamente distintas e que
possuem um forte um impacto junto ao eleitor. Entre as divergências
ideológicas estão, por exemplos, o apoio a causas ligadas à comunidade
LGBT, revisão da Lei de Anistia e uma maior democratização da mídia.
Enquanto Erundina puxou
para si estas bandeiras em seu quarto mandato parlamentar, Marina tenta
evitar firmar uma posição para evitar confronto com uma parcela do
eleitorado que é contra estes ideais. Recentemente, Marina recuou de
vários temas que estavam em seu programa de governo, como o casamento
gay e a criminalização da homofobia. Erundina, porém, evita comentar o
assunto de maneira a evitar entrar em um embate direto com a candidata
majoritária e acabar por desgastar a imagem de ambas.
De acordo com o Estado de
São Paulo, Erundina também tem evitado participar de atos de campanha
onde Marina está presente. Sobre este assunto, Erundina tem dito que tem
se dedicado à sua campanha de reeleição à Câmara Federal. (Do portal
BR 247)
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