A
atitude do presidente socialista, Roberto Amaral, em convocar a votação
que escolherá a nova direção do PSB para 29 de setembro - seis dias
antes da eleição -, tumultuou os bastidores do partido. Ali, muitos
planejavam, num futuro próximo, depois de outubro, buscar a vaga que até
13 de agosto era de Eduardo Campos.
A corrida
ajuda Amaral a permanecer à frente do PSB por mais três anos, uma vez
que a maioria dos socialistas cuida, esta semana, da própria
sobrevivência política e não tem tempo para brigar internamente. Nesse
quadro, Amaral tem tudo para ser confirmado. Enquanto presidente, ele
ainda tem um argumento forte em seu favor para essa convocação: os
prazos legais exigiram que ele tomasse essa decisão.
A briga,
entretanto, não será tão fácil quanto parece. O diretório de Pernambuco,
que tem hoje no prefeito do Recife, Geraldo Júlio, seu maior
representante, não pretende perder espaço. Seja Marina Silva eleita
presidente ou não, começa agora um grande período de intrigas no PSB. (Denise Rothenburg - Correio Braziliense)
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