247 - Ao abrir a 69ª Sessão da Assembleia Geral da
ONU, em Nova York, nesta manhã, a presidente Dilma Rousseff destacou
"ações afirmativas" promovidas pelo Brasil pela redução da desigualdade e
comemorou a retirada do País do "mapa da fome", conforme anúncio
recente da FAO, braço da ONU para Alimentação e Agricultura. Às vésperas
das eleições, a presidente abriu o discurso celebrando a democracia
brasileira, presente no País "há mais de 30 anos".
Além das ações de distribuição de renda, Dilma afirmou, ao mesmo
tempo, que "não descuidamos da solidez fiscal". "Soubemos dar resposta à
grande crise internacional", disse, lembrando que a inflação continua
no centro da meta estabelecida pelo governo e que o País
empregou, evitou a redução de salários, continuou a estimular renda e
manteve os investimentos em infraestrutura enquanto outros países
desempregavam. Dilma defendeu também políticas em defesa das mulheres,
condenou o racismo e a corrupção.
Sobre os ataques aéreos coordenados pelos Estados Unios contra a
Síria, a fim de desbaratar o grupo terrorista Estado Islâmico, Dilma
combateu, como previsto, o "uso da força", segundo ela, "incapaz de
eliminar as causas profundas dos conflitos". Para exemplificar, ela
citou o recente conflito de Israel contra a Faixa de Gaza e o próprio
povo sírio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário