Postulante se encontra hoje com vereadores do Recife
Da Folha de Pernambuco
Um dia após encontro com deputados estaduais, o pré-candidato da
Frente Popular por Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), se reuniu com os
prefeitos do Interior. O encontro é mais uma etapa para o alinhamento
dos representantes da coligação com o projeto majoritário. Anteontem,
foi a vez dos gestores da Região Metropolitana do Recife. Hoje, a
reunião será com a bancada de vereadores do Recife.
No encontro, um relatório sobre a perspectiva de crescimento da campanha
socialista foi apresentado para tentar acalmar os ânimos dos gestores
sobre o baixo desempenho apresentado por Câmara, até o momento, nas
pesquisas eleitorais. As estratégias para montagem da campanha também
foram apresentadas e os gestores foram convocados para aproximar suas
bases do postulante.
O primeiro passo será dado na convenção partidária. Foi solicitado aos
prefeitos que marquem presença e convoquem seus grupos políticos para
mostrar força no ato público. Durante encontro com os parlamentares,
anteontem, as lideranças que estão preocupadas com o ritmo da
pré-campanha colocaram suas considerações. Os parlamentares se queixaram
de falta de comunicação. “O problema é que muitos não sabem quem é quem
na campanha. Existe aquele que é responsável pela agenda, outro pelas
articulações, um é pelo material, outro pela prestação de contas. E como
eles não haviam nos procurado para informar, não sabíamos a quem
recorrer”, relatou um governista.
A presença do ex-governador Eduardo Campos (PSB) tem sido considerada a
salvação para que o pré-candidato socialista decole, mas os menos
apressados afirmam que tudo tem seu tempo. Houve, inclusive, quem deu
“puxão de orelha” naqueles que estão insatisfeitos como desempenho do
ex-secretário da Fazenda. Os prefeitos de Ipojuca, Carlos Santana
(PSDB); e de Paulista, Junior Matuto (PSB), foram convocados para dizer
aos deputados como é que se faz uma boa campanha.
Entre os prefeitos, a expectativa é ter uma aproximação maior com o
pré-candidato, com a largada do pleito eleitoral. Um gestor em reserva
se queixou da falta de comunicação e acesso à cúpula da campanha. “Acho
que é normal porque é o momento de organização deles, mas acredito que
isso será superado com o início das eleições”, afirmou.
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