Pesquisa divulgada neste sábado pela parceria
Istoé/Sensus é a primeira a apontar segundo turno nas eleições
presidenciais de 2014; segundo o instituto, a presidente Dilma Rousseff
teria 35%, contra 23,7% de Aécio Neves e 11% de Eduardo Campos; ou seja,
intenções de voto de 35% para o governo e 34,7% para a oposição, num
empate técnico; Sensus também simulou segundo turno, no qual Dilma teria
38,6%, contra 31,9% de Aécio Neves; cenário de mais uma eleição
polarizada entre PT e PSDB obriga Eduardo Campos a mudar sua estratégia
para não ficar de fora do jogo
247 - A revista
Istoé deste fim de semana traz a primeira pesquisa a apontar segundo
turno nas eleições presidenciais de 2014. O levantamento é fruto de uma
parceria com o instituto Sensus, que traz os seguintes números:
Dilma Rousseff (PT) 35,0%
Aécio Neves (PSDB) 23,7%
Eduardo Campos (PSB) 11,0%
Indecisos/brancos/nulos 30,4%
Ou seja: enquanto o governo teria 35%, a oposição conseguiria 34,7%, o que configuraria um empate técnico.
O instituto Sensus traçou um segundo cenário, incluindo os candidatos de partidos nanicos. Eis os números:
Dilma Rousseff (PT) 34,0%
Aécio Neves (PSDB) 19,9%
Eduardo Campos (PSB) 8,3%
Pastor Everaldo (PSC) 2,3%
Randolfe Rodrigues (Psol) 1,0%
Eymael (PDC) 0,4%
Mauro Iasi (PCB) 0,3%
Levy Fidelix (PRTB) 0,1%
Indecisos/brancos/nulos 33,9%
Ou seja: no cenário B, o governo
teria 34%, contra 32,4% dos adversários, uma diferença de 1,6 ponto.
Como a margem de erro é de 2,2 pontos, também estaria aberta a
possibilidade de segundo turno.
Diante dos números, a reportagem de
capa da revista ganhou o título "A caminho do segundo turno", indicando
uma disputa polarizada, mais uma vez, entre PT e PSDB, como ocorreu nas
últimas cinco eleições presidenciais.
Na simulação de segundo turno, Dilma
teria 38,6%, contra 31,9% de Aécio. Foi também feita uma simulação com
Eduardo Campos, que teria 24,8%, contra 39,1% de Dilma.
No entanto, um dado importante da
pesquisa é que, em ambos os cenários, Campos aparece com menos da metade
dos votos de Aécio, a despeito da aliança com Marina Silva. Isso
significa que, para se viabilizar como alternativa de uma terceira via
real, o ex-governador pernambucano terá que partir para o embate com os
tucanos – e não a crítica apenas ao governo da presidente Dilma.
Responsável pela pesquisa, o
cientista político Ricardo Guedes aponta um quadro delicado para Dilma e
o PT. "Está difícil para a presidenta", diz ele. Uma das razões seria a
queda da identificação entre os eleitores e o PT. Embora o partido
ainda seja o preferido dos eleitores, a identificação caiu de 18% para
cerca de 9%.
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