quinta-feira, 8 de maio de 2014

Discurso de Aécio não agrada nem aos grandes industriais seus potenciais eleitores


















Valor.

Representantes da indústria reagiram mal aos comentários do senador Aécio Neves (PSDB-MG), principal candidato da oposição à Presidência da República, sobre a política de crédito ao setor praticada pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Armínio Fraga, coordenador econômico da campanha, e o próprio Aécio Neves fizeram críticas ao crédito subsidiado do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a empresas, considerado "exagerado" por eles, e apontaram o que veem como erros do governo no Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
O programa garante crédito barato e prazo longo para quem compra bens de capital (máquinas industriais, turbinas, caminhões e outros itens) que tenham um mínimo de 60% de conteúdo nacional.

"Nossa opinião aqui na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) é que quem vê esse subsídio do PSI como equivocado e exagerado tem uma visão extremamente equivocada", disse Lourival Júnior Franklin, chefe de gabinete da presidência da Abimaq. "O PSI é o único instrumento eficaz de política industrial nesse país. O nosso faturamento vem caindo, o investimento vem caindo. Mas não fosse o PSI, o nosso setor estaria muito pior", completou.

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