Giovanni Sá - Do blog Farol de Notícias
Em
setembro do ano passado o deputado Inocêncio Oliveira reuniu o seu
grupo político para anunciar que estava abandonado a política. Segundo o
ex-prefeito de São José do Belmonte, Rogério Leão, foram pelo menos
três reuniões em que o cacique republicano estimulou a candidatura de
Sebastião Oliveira, a Câmara Federal, e até fez a ‘partilha’ racional
das suas bases eleitorais.
Esta
foi a quarta vez que Inocêncio encenou a sua partida. Como um mestre da
incoerência, o deputado chamou pra si os holofotes, disse que tinha
palavra, afagou egos de prefeitos aflitos e o pior: plantou em Sebastião
Oliveira o sentimento de renovação.
Aos
76 anos e com problemas de saúde, Inocêncio deve ser um dos mais
votados nas eleições de outubro próximo. Mas não tem mais nenhuma
condição de ser chamado de líder. O deputado agiu na surdina da forma
mais cruel em política: traindo aliados e tratando companheiros de
legenda como objetos descartáveis.
Entretanto,
os mais próximos ao deputado garantem que o recuo não foi novidade.
Aliás, Inocêncio Oliveira é especialista nisto. O mesmo ‘golpe’ ele
aplicou no prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, quando empenhou sua
frágil palavra de apoio ao jovem que coordenou sua campanha na Capital
do Xaxado, nas eleições passadas. Dias depois, Inocêncio passava uma
‘rasteira’ em Duque e lançava Sebastião Oliveira candidato a prefeito de
Serra Talhada.
Agora,
quem bebe do veneno do deputado Inocêncio é o seu primo Sebastião. Ele
(Inocêncio) utilizou do mesmo ‘modus operandis’ e descartou ‘Sebá” sem
justificativas. O que está para acontecer nos próximos dias é
imprevisível. Mas o ‘sem palavra’ do deputado Inocêncio Oliveira acabou
enxovalhando ainda mais a sua confusa biografia.
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