Na
tentativa de evitar perdas bilionárias na disputa sobre a
constitucionalidade dos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990
(Cruzado, Bresser, Verão, Collor I e Collor II), os bancos ofereceram ao
Supremo Tribunal Federal (STF) o que definem como uma “saída honrosa”
para que a corte não se posicione contra os pequenos poupadores, nem
desestabilize o sistema financeiro nacional. A proposta é que apenas um
pequeno grupo de correntistas seja beneficiado. Apenas quem sacou os
recursos depositados nos primeiros quatro meses de vigência desses
planos teve prejuízo, segundo a avaliação de fontes graduadas do setor.
Quem
manteve o dinheiro aplicado não sentiu o impacto, de acordo com essa
avaliação. O argumento foi descrito num memorial enviado ao Supremo.
(De O Globo - Gabriela Valente)
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