Tijolaço.
A Dra.
Ramona Matos Rodrigues tem o direito de querer viver com o namorado em
Miami. Isso é um problema dela com as autoridades de seu país e não nos
cabe, a nós, brasileiros, darmos palpite sobre as regras cubanas de
emigração, que atualmente só restringem a saída de médicos, cientistas e
militares.
Os
Estados Unidos restringem a entrada em seu país e, volta e meia, vemos
cenas dantescas de dezenas de “chicanos” mortos ocultos em vagões de
trem para tentar entrar no “eldorado” americano e ninguém diz que, com
isso, ferem a liberdade de ir e vir.
Mas a Dra. Ramona não tem o direito de ilaquear a boa-fé do povo brasileiro montando uma história farsesca sobre as razões de sua tentativa de fuga para Miami.
A Folha de S.Paulo, hoje (6), revela o suficiente da história para que compreendamos que, como disse Janio de Freitas, esta história “vá dar rumba”.
A Dra. Ramona se aproveitou da simpatia que lhe teve uma senhora, prestadora de serviços ao Mais Médicos, para encontrar acolhida em Brasília. Dizia sentir-se só e foi recebida por ela em sua casa, num rasgo de solidariedade. Depois de um final de semana, como planejado, foi à embaixada americana pedir para ser “abduzida” àquele país, para surpresa da amiga que, então, disse que para isso sua casa não era abrigo.
A Dra. Ramona então montou sua pequena farsa, com a ajuda providencial do deputado Ronaldo Caiado (DEM), que critica a “escravidão médica” de Cuba, mas é contra a abolição da escravatura “de peão” proposta na PEC do Trabalho Escravo.
Aí veio a cantilena sobre o “fui enganada”, etc, etc, etc.
A Dra. Ramona usou o Congresso Nacional e a imprensa brasileira como palco e plateia de seu “teatro”, sem nenhum pudor. E os usou porque sabe que neste país existe um sistema de comunicação que a transformaria em “heroína”, quando é apenas uma pessoa que mente por seus interesses, em lugar de proclamar e lutar por seus direitos abertamente.
O que, no Brasil, ninguém duvida, poderia ter feito. Mas a Dra. Ramona foi contratada por nosso país para atender doentes, não para se portar como uma transtornada – que seja, concedamos a generosa possibilidade – por um amor na Flórida que a leve a mentir na sede do parlamento, diante de toda a imprensa.
Porque, para esta fila de “vistos” americanos, tem muito brasileiro na frente dela, que sequer vai receber os gordos subsídios que o governo americano dá aos médicos cubanos dispostos a expatriar-se.
Ao contrário, se pagassem metade do que paga o Mais Médicos, muitos médicos brasileiros estariam nessa fila, porque Miami, para eles, é lugar de gente. Pacajás, no Pará, não.
Aliás, nada impediria o namorado da Dra. Ramona, se é tão grande este amor, vir para cá. Talvez o que o impeça seja, apenas, Miami. Mas isso é um problema privado do casal. E esse é o pecado imperdoável da Dra. Ramona: transformar os seus quereres pessoais em um caso político em país alheio.
Mas a Dra. Ramona não tem o direito de ilaquear a boa-fé do povo brasileiro montando uma história farsesca sobre as razões de sua tentativa de fuga para Miami.
A Folha de S.Paulo, hoje (6), revela o suficiente da história para que compreendamos que, como disse Janio de Freitas, esta história “vá dar rumba”.
A Dra. Ramona se aproveitou da simpatia que lhe teve uma senhora, prestadora de serviços ao Mais Médicos, para encontrar acolhida em Brasília. Dizia sentir-se só e foi recebida por ela em sua casa, num rasgo de solidariedade. Depois de um final de semana, como planejado, foi à embaixada americana pedir para ser “abduzida” àquele país, para surpresa da amiga que, então, disse que para isso sua casa não era abrigo.
A Dra. Ramona então montou sua pequena farsa, com a ajuda providencial do deputado Ronaldo Caiado (DEM), que critica a “escravidão médica” de Cuba, mas é contra a abolição da escravatura “de peão” proposta na PEC do Trabalho Escravo.
Aí veio a cantilena sobre o “fui enganada”, etc, etc, etc.
A Dra. Ramona usou o Congresso Nacional e a imprensa brasileira como palco e plateia de seu “teatro”, sem nenhum pudor. E os usou porque sabe que neste país existe um sistema de comunicação que a transformaria em “heroína”, quando é apenas uma pessoa que mente por seus interesses, em lugar de proclamar e lutar por seus direitos abertamente.
O que, no Brasil, ninguém duvida, poderia ter feito. Mas a Dra. Ramona foi contratada por nosso país para atender doentes, não para se portar como uma transtornada – que seja, concedamos a generosa possibilidade – por um amor na Flórida que a leve a mentir na sede do parlamento, diante de toda a imprensa.
Porque, para esta fila de “vistos” americanos, tem muito brasileiro na frente dela, que sequer vai receber os gordos subsídios que o governo americano dá aos médicos cubanos dispostos a expatriar-se.
Ao contrário, se pagassem metade do que paga o Mais Médicos, muitos médicos brasileiros estariam nessa fila, porque Miami, para eles, é lugar de gente. Pacajás, no Pará, não.
Aliás, nada impediria o namorado da Dra. Ramona, se é tão grande este amor, vir para cá. Talvez o que o impeça seja, apenas, Miami. Mas isso é um problema privado do casal. E esse é o pecado imperdoável da Dra. Ramona: transformar os seus quereres pessoais em um caso político em país alheio.
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