Na tarde dessa terça (23), em reunião do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), na Secretaria de Defesa Social (SDS), a presidente do comitê, Rosângela Lessa, denunciou que o barco Sinuelo, que desde 2004 realiza o monitoramento de tubarões na costa da RMR, está sem operar desde dezembro, porque a verba da SDS, de quase R$ 1,8 milhão, não havia sido liberada. Um dos coordenadores do Instituto Praia Segura, Rômulo Bastos, disse que, quando o Sinuelo não está no mar, as chances de um ataque são 98% maiores.
O secretário-executivo de Gestão Integrada da SDS, Alciomar Goersch, falou que a demora se deu devido a trâmites burocráticos. A liberação da verba, por coincidência, ocorreu ontem, após publicação do contrato no Diário Oficial do Estado.
Em relação às telas de exclusão, projeto emperrado desde 2011, o coordenador-executivo do Praia Segura, Sérgio Murilo Filho, afirmou que o governo do Estado fez mais de 30 exigências para que o teste, orçado em R$ 385 mil, pudesse ser feito. “É preciso uma reunião de esforços. Não temos uma equipe multidisciplinar. Não recebemos nada. Não podemos assumir isso sozinhos.”
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