Em Portugal, o ministro Gilmar Mendes descarregou sua artilharia contra membros da Operação Lava Jato e, em especial, contra o procurador Deltan Dallagnol, que foi alvo de abertura de um processo administrativo disciplinar pelo Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Para o ministro, o grupo de trabalho da Lava Jato se transformou em um partido político. “Mas por um vício – esses vícios comuns a nós – virou, na verdade, uma instituição, um partido político. Quase ganharam, vocês viram, uma fundação”, comentou hoje, segundo o Estadão.
Na avaliação de Gilmar, o fundo bilionário que seria criado a partir da multa de R$ 2,5 bilhões da Petrobrás em ações nos Estados Unidos seria usado para “brincar” e “fazer política”. “Era a brincadeira que Dallagnol teria para fazer política, talvez para fazer campanha e coisas do tipo”, insistiu. Ontem, durante discurso no VII Fórum Jurídico de Lisboa, Mendes disse que era preciso tomar cuidado com forças-tarefas que poderiam se transformar em milícias. Quando perguntado se estava se referindo à Lava Jato neste caso, disse que era a “coisas como o tipo”.
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