Trabalhar com Leonel Brizola, volta e meia, obrigava-me a procurar o “pai dos burros”, por conta de palavas em desuso que, de vez em quando, ele sacava. Só lá no dicionário, antes do Google, para saber que diabos era o tal d “contubérnio” que ele usava para classificar uniões promíscuas e espúrias. Vem do latim contubernium, menor unidade dos legionários romanos, que dividiam a tenda de campanha.
Pois há, faz tempo, na máquina judicial-policial um contubérnio, o de Curitiba, destacamento feroz cuja missão é massacrar, o quanto puder, o ex-presidente Lula. Sob a tenda de Sérgio Moro, eles agem sempre articulados e têm cúmplices incondicionais em publicações financiadas por gente do mercado financeiro que se apresentam como jornalísticas e agem como agentes provocadores.
Quem quiser pensar que foi da cabeça do delegado Luciano Flores que veio a absurda ideia e que a entrevista de Lula, pela qual Monica Bergamo e Florestan Fernandes Jr lutaram 8 meses no Supremo para obter, numa impensavel “coletiva”, está redondamente enganado.
No dia 28 de setembro de 2018, em seguida à autorização – depois vetada por Luís Fux e Dias Toffoli – para que a entrevista fosse realizada, Deltan Dallagnol e a trupe da Força Tarefa dirigiram a Sérgio Moro, então ainda o juiz da 13ª Vara Criminal, sugerindo a mesma manobra que o delegado Flores tentou fazer ontem: transformá-la num “circo” coletivo, convidando todos os que haviam solicitado entrevistas e mesmo órgão de imprensa que não haviam feito tal pedido a participar.
“(…) tem-se que tal ato deverá se dar em evento único para todos os órgãos de imprensa. Para tal, tem-se que deve a autoridade policial adotar as providências necessárias a fim de que a entrevista pelos órgãos de imprensa interessados se faça em prazo razoável.”
O texto da promoção dos procuradores, que resumo na imagem, está aqui, na íntegra.
A outra parte do acerto é evidente e foi mostrada ontem aqui. Os “jornalistas certos” devem saber antes, inscrever-se para a farsa e, lá, cumprirem seu papel de paladinos da moralidade.
Bem depois de ouvi-lo, entendi que Brizola, que não era bobo, usava contubérnio para evitar o uso de outra palavra, que ajudaria a mentira a arvorar-se em defensora da honra.
E povão, que igual não é bobo, entendia direitinho o que ele queria dizer.
Pois há, faz tempo, na máquina judicial-policial um contubérnio, o de Curitiba, destacamento feroz cuja missão é massacrar, o quanto puder, o ex-presidente Lula. Sob a tenda de Sérgio Moro, eles agem sempre articulados e têm cúmplices incondicionais em publicações financiadas por gente do mercado financeiro que se apresentam como jornalísticas e agem como agentes provocadores.
Quem quiser pensar que foi da cabeça do delegado Luciano Flores que veio a absurda ideia e que a entrevista de Lula, pela qual Monica Bergamo e Florestan Fernandes Jr lutaram 8 meses no Supremo para obter, numa impensavel “coletiva”, está redondamente enganado.
No dia 28 de setembro de 2018, em seguida à autorização – depois vetada por Luís Fux e Dias Toffoli – para que a entrevista fosse realizada, Deltan Dallagnol e a trupe da Força Tarefa dirigiram a Sérgio Moro, então ainda o juiz da 13ª Vara Criminal, sugerindo a mesma manobra que o delegado Flores tentou fazer ontem: transformá-la num “circo” coletivo, convidando todos os que haviam solicitado entrevistas e mesmo órgão de imprensa que não haviam feito tal pedido a participar.
“(…) tem-se que tal ato deverá se dar em evento único para todos os órgãos de imprensa. Para tal, tem-se que deve a autoridade policial adotar as providências necessárias a fim de que a entrevista pelos órgãos de imprensa interessados se faça em prazo razoável.”
O texto da promoção dos procuradores, que resumo na imagem, está aqui, na íntegra.
A outra parte do acerto é evidente e foi mostrada ontem aqui. Os “jornalistas certos” devem saber antes, inscrever-se para a farsa e, lá, cumprirem seu papel de paladinos da moralidade.
Bem depois de ouvi-lo, entendi que Brizola, que não era bobo, usava contubérnio para evitar o uso de outra palavra, que ajudaria a mentira a arvorar-se em defensora da honra.
E povão, que igual não é bobo, entendia direitinho o que ele queria dizer.
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