247 – O juiz Sergio Moro admitiu, antes do início do depoimento de Léo Pinheiro, ex-executivo da OAS, na semana passada, que o conteúdo da fala poderia ser falso. A declaração de Moro foi dada em resposta a uma indagação feita pelo advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, conforme relato publicado no site do ex-presidente nesta segunda-feira 24.
Zanin Martins afirmou que a situação indefinida de Pinheiro era prejudicial à defesa de Lula. "Hoje, o interrogando tem direito de ficar calado e até mentir [pois é co-réu], mas se ele é delator, a situação se altera", disse, lembrando que um colaborador da Justiça presta um depoimento atrelado à sua delação, que por sua vez é concedida dentro de uma estratégia acusatória montada pelo Ministério Público Federal. "Se há versões sendo negociadas, a defesa tem que saber", acrescentou.
Moro concordou com o defensor a respeito da possibilidade de ser mentira o que viria a contar Léo Pinheiro, entendendo que, como co-réu, ele teria direito a dar suas versões dos fatos, "quer sejam verdadeiras, quer não sejam verdadeiras", diz o texto. O juiz disse ainda que o fato de existir acordo em andamento sem que se saiba se isso vai ser efetivado não seria suficiente para suspender o andamento do processo.
O texto informa ainda que a defesa de Lula solicitou à Procuradoria Geral da República uma investigação sobre o depoimento de Léo Pinheiro, em que o ex-executivo afirmou que o triplex do Guarujá pertencia ao ex-presidente, mudando sua versão sobre o fato, uma vez que já havia dito anteriormente que o imóvel não pertencia ao petista.
O pedido de investigação à PGR é motivado pelo fato de que o conteúdo do depoimento foi divulgado na imprensa antes mesmo de ter ocorrido, o que indica que Pinheiro "negociou" com os procuradores da os detalhes de tudo que deveria ser dito contra Lula. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Pinheiro daria diante de Moro um "aperitivo" de tudo que poderia dizer contra Lula em sua delação premiada acordada com os procuradores da Lava Jato. No dia da audiência em Curitiba, o jornal Valor Econômico antecipou, com base em fontes ligadas ao processo, tudo que ele iria dizer e efetivamente disse.
Zanin Martins afirmou que a situação indefinida de Pinheiro era prejudicial à defesa de Lula. "Hoje, o interrogando tem direito de ficar calado e até mentir [pois é co-réu], mas se ele é delator, a situação se altera", disse, lembrando que um colaborador da Justiça presta um depoimento atrelado à sua delação, que por sua vez é concedida dentro de uma estratégia acusatória montada pelo Ministério Público Federal. "Se há versões sendo negociadas, a defesa tem que saber", acrescentou.
Moro concordou com o defensor a respeito da possibilidade de ser mentira o que viria a contar Léo Pinheiro, entendendo que, como co-réu, ele teria direito a dar suas versões dos fatos, "quer sejam verdadeiras, quer não sejam verdadeiras", diz o texto. O juiz disse ainda que o fato de existir acordo em andamento sem que se saiba se isso vai ser efetivado não seria suficiente para suspender o andamento do processo.
O texto informa ainda que a defesa de Lula solicitou à Procuradoria Geral da República uma investigação sobre o depoimento de Léo Pinheiro, em que o ex-executivo afirmou que o triplex do Guarujá pertencia ao ex-presidente, mudando sua versão sobre o fato, uma vez que já havia dito anteriormente que o imóvel não pertencia ao petista.
O pedido de investigação à PGR é motivado pelo fato de que o conteúdo do depoimento foi divulgado na imprensa antes mesmo de ter ocorrido, o que indica que Pinheiro "negociou" com os procuradores da os detalhes de tudo que deveria ser dito contra Lula. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Pinheiro daria diante de Moro um "aperitivo" de tudo que poderia dizer contra Lula em sua delação premiada acordada com os procuradores da Lava Jato. No dia da audiência em Curitiba, o jornal Valor Econômico antecipou, com base em fontes ligadas ao processo, tudo que ele iria dizer e efetivamente disse.
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