Político
estava internado desde 13 de dezembro. Socialista tinha 92 anos e foi
um importante líder na luta contra a ditadura salazarista no século
passado. Foi eleito três vezes primeiro-ministro e duas como presidente.
O Globo – Bernardo Tabak com agência internacionais
Talvez
a principal maneira de se conhecer não só o legado de uma pessoa, mas
também sua personalidade e caráter, seja apreender o que se disse dela,
no que foi mais marcante e quais as palavras mais usadas para defini-la.
No caso do português Mário Soares, impressiona a quantidade de vezes em
que o citam como um dos principais defensores da democracia em
Portugal. Um líder humanista que não hesitou na hora de se tornar um dos
maiores combatentes, sem armas, contra a ditadura salazarista. Vigor
que permaneceu durante toda a trajetória política, que o levou a ser
eleito três vezes como primeiro-ministro e duas como presidente.
Vitalidade com a qual, mesmo em idade avançada, quase meio século após
triunfar sobre o regime militar, combateu as políticas de austeridade
que ameaçavam ruir com o projeto europeu pelo qual lutou. Soares morreu
neste sábado, aos 92 anos, no hospital da Cruz Vermelha de Lisboa, onde
estava internado desde o dia 13 de dezembro
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