O
chanceler José Serra deu os parabéns ao ministro Alexandre de Moraes
(Justiça) por sua exposição sobre a situação no Amazonas em reunião
nesta quinta. Até aí, tudo bem, não fosse um detalhe: Serra não é dado a
elogios e Moraes é alckmista convicto.
Policiais
militares do Amazonas investigam se líderes da facção responsável pelo
massacre no presídio Aníbal Jobim promoveram julgamento prévio para
decidir quem iria morrer. Autoridades afirmam que não foram aleatórias
as execuções de presos sem ligação com a organização criminosa rival que
foi alvo da chacina, como acusados de estupro, de furto a idosos e
delatores. Não se sabe ainda se os tais julgamentos teriam se dado nos
moldes dos chamados “tribunais do crime”.
Nesse
tipo de “julgamento” — em geral realizado fora das penitenciárias — o
acusado tem direito até a “advogados”. Para dar a sentença, o comando
das facções se baseia em testemunhas de defesa e de acusação. (Painel - Folha de S.Paulo - Natuza Nery)
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