Ressentido e com a faca nos dentes, Eduardo Cunha bancará no livro que promete lançar em dezembro que o impeachment de Dilma Rousseff foi um "golpe parlamentar".
Neste
livro, o objetivo é fustigar o governo Temer. Interlocutores de Cunha
relatam que o ex-deputado está dividindo o jogo entre "eu" e "eles".
A
propósito, Cunha não vai escrever um, mas dois livros. O segundo, que
ele pretende lançar no início de 2017, já tem até nome, "Delação não
premiada". Nesse, promete contar tudo sobre os seus desafetos e proteger
sua turma.
A
interlocutores diz que já separou sua agenda de compromissos dos
últimos anos e afiou sua (boa) memória para contar histórias pouco
republicanas, dando o nome aos bois.
Nem
é preciso dizer que os 67 deputados (a soma dos que votaram contra a
sua cassação mais os que abstiveram e os que não tiveram a coragem de
pisar na Câmara para votar) que ficaram com ele até o fim contarão com
largos lapsos de sua memória para ações heterodoxas de que tenham
participado.
Cunha
recebeu "nãos" de várias editoras com quem quis negociar. Com três,
contudo, foram iniciadas conversas — Planeta, Geração e Matrix.
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