Ao
contrário do Governo anterior, que não sabíamos por onde andava, temos agora um
Governo que indica todos os dias o que vai fazer. Às segundas, quartas e
sextas, anuncia providências; às terças, quintas e sábados, se
desmente, ou adia o que era urgente. Aos domingos imagina novos planos.
Não
dava para aguentar o déficit de R$ 170 bilhões, herança de Dilma. Era
urgente baixá-lo. O Governo deu um aumentão para grupos poderosos do
funcionalismo, gastando bilhões para inteirar o déficit de R$ 170
bilhões. Erraram na conta e o buraco ficou maior. Aumentou-se a previsão
de capitais que serão repatriados. Só que o dinheiro ainda não existe.
Todos
os partidos estavam livrando quem usou Caixa 2. Alguém descobriu, o
projeto morreu, o Governo informou que jamais permitiria o golpe baixo -
que, entre outros, era articulado pelo ministro Geddel.
Alguém
ouviu o ministro Meirelles dizer que haveria corte de juros em 2016.
Tanto disse que algum indiscreto ouviu. Mas Meirelles desmentiu.
Diz
o Governo que a Previdência, com déficit crescente (em 2015, R$ 148,8
bilhões) ou é reformada com urgência ou quebra o país. E, como já
estamos em setembro, o problema urgente ficou para o ano que vem.
Todos
os cidadãos, democraticamente, podem opor-se ao Governo ou apoiá-lo. Em
nosso país peculiar, isso só depende do dia da semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário