O dólar fechou em alta sobre o real e outras moedas emergentes nesta
segunda-feira (11), com preocupações em relação ao crescimento chinês
derrubando o preço do petróleo para níveis não vistos desde 2003. Um
novo sinal de fragilidade da economia chinesa elevou a aversão ao risco
entre os investidores, que procuraram por aplicações consideradas mais
seguras, como o dólar, pressionando o câmbio e derrubando o principal
índice da Bolsa brasileira para o menor nível desde 2009.
O dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve alta de
0,23%, para R$ 4,046 na venda. Já o dólar comercial, utilizado em
transações de comércio exterior, subiu 0,29%, a R$ 4,052. Ambas as
cotações chegaram a cair pela manhã e atingiram mínimas na casa de R$ 4,
com apostas de aumento de juros no Brasil. Lá fora, o dólar teve alta
sobre 16 das 24 principais moedas emergentes do mundo.
O Banco Central do Brasil deu continuidade nesta sessão aos seus
leilões diários de swaps cambiais para estender os vencimentos de
contratos que estão previstos para o mês que vem.
A operação, que equivale a uma venda futura de dólares, movimentou US$ 566,2 milhões.
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