Leia abaixo Nota publicada pelo Instituto Lula desmentindo o mar de ilações publicadas na midia:
Mas, a PF vaza o que quer.
São Paulo, 12 de janeiro de 2016,
As questões levantadas pela imprensa com base em delação atribuída a
Nestor Cerveró já foram esclarecidas pelo ex-presidente Lula no foro
apropriado: um depoimento à Polícia Federal em 16 de dezembro de 2015.
Ouvido na condição de informante – já que não é investigado e sequer
foi arrolado como testemunha na chamada Operação Lava Jato – Lula
afirmou que Cerveró foi nomeado diretor da Petrobrás e da BR
Distribuidora por indicação de partido da base aliada.
Lula não
tem e não teve relação pessoal com o delator, muito menos o sentimento
de "gratidão" subjetivamente atribuído a ele. Embora sob sigilo
judicial, as declarações de Lula foram vazadas para a TV Globo menos de
48 horas depois (http://globoplay.globo.com/v/4686375/).
A delação de Cerveró é datada de 7 de dezembro, de acordo com a Folha de S. Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/01/1728423-delacao-de-cervero-liga-lula-a-emprestimo-sob-investigacao.shtml),
e só foi vazado agora, também de forma ilegal. É surpreendente que o
exército de jornalistas "investigativos" na cobertura da Lava Jato não
tenha relacionado as perguntas feitas a Lula no dia 16 e as ilações
produzidas pelo delator no dia 7. A divulgação tardia de ilações já
esclarecidas tumultua ainda mais um noticiário parcial e distorcido.
No depoimento à PF, Lula negou ter tratado com qualquer pessoa sobre
supostos empréstimos ao PT ou sobre a contratação de sondas pela
Petrobras, que são objetos de investigação. Esclareceu ainda que fez
apenas duas indicações pessoais na Petrobrás: os ex-presidentes José
Eduardo Dutra e José Sérgio Gabrielli. Os demais diretores da estatal e
de empresas controladas foram indicados por partidos, como aliás ocorreu
e ocorre em outros governos no Brasil e em outras democracias ao redor
do mundo.
Apesar da campanha de boatos e falsas denúncias
de que tem sido alvo, Lula não responde a nenhuma ação judicial, porque
sempre atuou dentro da lei, antes, durante e depois de ser presidente do
Brasil.
O Instituto Lula tem por norma não comentar e não
divulgar documentos protegidos por sigilo judicial, mas abre uma
exceção, neste caso, para reproduzir trechos do depoimento de Lula à
Polícia Federal (em imagem abaixo), que já se tornaram de conhecimento
público por meio da imprensa, que já o colocou na íntegra na internet:
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