Ilimar Franco - O Globo
A
previsão é de muita turbulência. O PT e o PSDB vão intensificar o
embate nas ruas, inaugurado no dia 15. Há protestos previstos para 12 e
21 de abril. O ex-presidente Lula decidiu que não vai assistir o PT e o
governo Dilma desintegrarem. Os petistas planejam promover marchas e
caravanas, nas ruas, em defesa das transformações econômicas e sociais
do país que dizem ter patrocinado em seus três mandatos na presidência.
A
reação petista será delineada na reunião da Executiva do dia 30. Ela
terá como componente o programa nacional de TV de 5 de maio. Lula e o
presidente do PT, Rui Falcão, trataram desse embate na sexta-feira. Os
tucanos têm se reunido e definiram que vão ficar colados na indignação
social.
Sob
a batuta do senador Aécio Neves, a linha é de não baixar a guarda. O
PSDB vai atuar para estabelecer um elo direto entre a reeleição da
presidente Dilma e a corrupção na Petrobras.
A
oposição não quer esperar 2018, prevendo o caso. Ela acredita
interpretar a vontade popular e prega mudança agora. Seus líderes dizem
que não há mais mediação possível, e explicam que isso de deve à entrada
de Lula na disputa política.
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