Do blog de magno martins
O
promotor público de Marselha, Brice Robin, afirmou que a teoria mais
plausível para o trancamento do piloto do voo da Germanwings fora da
cabine foi a ação do copiloto. Segundo Robin, Andreas Lubitz estaria
consciente, teria negado o acesso do capitão da aeronave ao cockpit e
acionado o mecanismo de descida do avião. As vítimas morreram no momento
do impacto, e não no caminho, afirmou. Robin não afirmou abertamente
que acredita na teoria de suicídio, mas mostrou certeza de que o avião
"foi jogado deliberadamente, para ser destruído". Ele também afirmou que
não há indícios de outros envolvidos na suposta ação. Esta tarde, a
casa do copilto em Montabaur era revistada, segundo o promotor de
Dusseldorf.
—
A respiração do copiloto indicava que ele não aparentava ter um ataque
cardíaco ou algo do tipo — sugeriu Robin. — Os sons que emitia eram
absolutamente normais. O copiloto estava há meses na companhia e era
totalmente qualificado para pilotar a aeronave.
Antes
de ficar trancado do lado de fora, os pilotos conversavam normalmente. O
piloto estava tentando abrir a porta, segundo investigadores do
acidente, e tentou arrombá-la após a ausência de uma resposta. Robin
apontou que o sistema do avião permitia que uma pessoa consciente na
cabine poderia rejeitar um código de emergência para entrar nela.
O
avião fez uma breve subida antes de iniciar o processo de rápida
descida, ressaltou Robin. Só é possível ouvir gritos no final do voo,
logo antes da colisão, ele disse. Os passageiros não teriam reparado na
perda de altitude por um bom tempo.
Perguntado
sobre questões religiosas ou criminais envolvendo o copiloto, Robin
afirmou que não havia menção a ele em qualquer lista de terrorismo. Não
haveria quaisquer indícios que apontasse para esta hipótese, ele
sustentou.
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