247 – A menos de um mês das eleições, PT e PSB, que
lideram as pesquisas de intenções de voto, preparam estratégia de reação
aos vazamentos da delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor
da Petrobras.
Costa teria citado senadores e deputados da base aliada, além do
ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, como beneficiários do
recebimento de propina de contratos da estatal. O ex-candidato à
Presidência pelo PSB Eduardo Campos, morto em agosto, também faz parte
da lista.
O governo pretende solicitar acesso ao depoimento, mas isso só pode
ser feito após o fim da delação, que não tem prazo para acabar.
A presidente Dilma Rousseff disse neste domingo que aguardará pela informação oficial dos órgãos de investigação para tomar providências em relação a membros do seu governo. "Eu acho que não lança suspeita nenhuma sobre o governo, na medida em que ninguém do governo foi oficialmente acusado. O governo tem tido em relação a essa questão uma posição extremamente clara. Aliás, foi órgãos do governo que levaram a essa investigação, foi a polícia federal, não caiu do céu. Foi uma iniciativa da Polícia Federal e também de outros órgãos, como ministério público e judiciário. O governo está investigando esta questão", ressaltou.
A presidente Dilma Rousseff disse neste domingo que aguardará pela informação oficial dos órgãos de investigação para tomar providências em relação a membros do seu governo. "Eu acho que não lança suspeita nenhuma sobre o governo, na medida em que ninguém do governo foi oficialmente acusado. O governo tem tido em relação a essa questão uma posição extremamente clara. Aliás, foi órgãos do governo que levaram a essa investigação, foi a polícia federal, não caiu do céu. Foi uma iniciativa da Polícia Federal e também de outros órgãos, como ministério público e judiciário. O governo está investigando esta questão", ressaltou.
Do lado do PSB, da presidenciável Marina Silva, o vice da chapa,
deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), já se posicionou sobre o caso: "O
PSB já requereu acesso ao processo. Ele é sigiloso, mas queremos ler,
saber exatamente com detalhes o que foi feito", afirmou.
Ele afirma que a família de Campos tem sofrido com as suspeitas e vai
usar o argumento de que o ex-governador sempre apoiou investigações de
eventuais ilegalidades na estatal.
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