247 – A “gafe” de Marina Silva sobre a produção do
pré-sal no Brasil pesou em sua popularidade. Depois de dizer que o
petróleo é um “mal necessário” e que temos de “acabar com a idade do
petróleo”, candidata do PSB à Presidência tenta, às pressas, reverter
imagem no setor.
Em seu programa na TV, a presidente Dilma Rousseff acusou a candidata do PSB de querer "acabar com o pré-sal".
O partido organiza um ato no Rio de Janeiro, na próxima quinta-feira,
para Marina explicar o “mal entendido”. O apoio à ex-senadora no
estado, segundo nota do colunista Ilimar Franco, está sendo corroído, e
um dirigente de sua campanha afirma que é preciso acabar logo com essa
“cortina de fumaça”.
O atual programa do PSB diz que o petróleo e seus derivados
"continuarão a ser fonte importante na matriz energética brasileira",
mas defende necessidade de investimento em energia limpa.
"Ninguém vai acabar com o pré-sal. Ele é como se fosse uma reserva de
valor. Mas é preciso entender que o futuro da Petrobras não é como uma
empresa exclusivamente de petróleo, mas de energia", disse o deputado
federal Alfredo Sirkis (PSB).
Se Marina ficou queimada na pré-sal, também não conseguiu ganhar popularidade no agronegócio. Segundo o colunista Bernardo Mello Franco,
o PT de Dilma recebeu R$ 2 milhões em doações de empresas
sucroalcooleiras em 29 de agosto, um dia depois de Marina atacar a
política do governo para o etanol e prometer apoio aos produtores. Antes
da fala de Marina, o setor deu R$ 1,75 milhão ao PSB.
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