Não é por acaso que a presidenta lidera as intenções de voto. É porque existe um reconhecimento de que o país melhorou, e muito
Os números voltam a falar por si. Depois do fracasso da 'guerra
psicológica' deflagrada por setores da oposição e da mídia conservadora,
que pretendia anunciar – e celebrar – o virtual colapso da economia
brasileira, recebemos os resultados da última pesquisa eleitoral, feita
pelo instituto MDA sob encomenda da Confederação Nacional dos
Transportes (CNT). Mesmo com toda a barragem de críticas ao governo, a
presidenta Dilma Rousseff aparece como vencedora já no 1º turno.
É claro que parte da grande mídia leu a pesquisa pelo viés do 'copo
vazio', a pequena queda na avaliação do governo, e não pelo 'copo cheio'
– a vitória de Dilma no 1º turno em todos os cenários possíveis. Ela
teria 43,7% das intenções de votos, contra 17% de Aécio Neves e 9,9% de
Eduardo Campos. No cenário em que Marina Silva substitui Campos, Dilma
aparece com 40,7%, Marina 20,6% e Aécio 15,1%. E, num eventual segundo
turno, a pesquisa indica que a presidenta seria reeleita contra qualquer
adversário.
A avaliação positiva do governo, que era de 39% em novembro, caiu
para 36,4%. Porém, é preciso considerar que a margem de erro da pesquisa
é de 2,2%, o que alteraria o resultado da avaliação positiva, mas não
as intenções de votos. Por outro lado, a aprovação pessoal da presidenta
é de 55%. A fotografia eleitoral do momento mostra o favoritismo da
presidenta Dilma, mas parte da mídia quer tratá-lo como adverso ou
subordinado a algum acontecimento futuro. Pelo jeito, faz parte da
estratégia da 'guerra psicológica'.
O fato é que o governo da presidenta Dilma, formado por uma aliança
de vários partidos, tem o apoio da maioria dos brasileiros. E, para azar
da oposição, a legitimidade do governo não apenas vem dos programas de
inclusão social, como o Bolsa-Família – um dos orgulhos do PT e que
agora o PSDB tenta faturar ao transformar em lei –, mas de uma cada vez
mais forte classe média.
Uma pesquisa feita pelo Serasa e divulgada na terça-feira (18) mostra
que se a classe média brasileira formasse um país, este seria o 12º do
mundo em população (108 milhões de pessoas) e o 18º em consumo, com
gastos de R$ 1,17 trilhão, o que representa 58% do crédito no Brasil.
Este país pertenceria ao G20 (Grupo dos 20). Segundo esta pesquisa, a
classe C representa hoje 54% da população brasileira e, em 2023, deve
chegar a 58%, ou 125 milhões de pessoas. Considera-se da classe C as
famílias com renda mensal per capita entre R$ 320,00 e R$ 1.120,00.
Portanto, não é por acaso que a presidenta lidera as intenções de
voto. É porque existe um reconhecimento de que o país melhorou, e muito.
Também não diz nada uma pequena queda na avaliação positiva do governo;
as pessoas ficam mais exigentes e querem ainda mais qualidade de vida.
Nada mais justo. Mas, muito diferente dessa justa reivindicação, é a
ideia – martelada diuturnamente na mídia – de que o país está à beira do
abismo, que a inflação vai disparar, que a indústria nacional vai
quebrar e até que a Copa do Mundo será um fiasco.
Ao contrário do que dizem esses pregoeiros do caos, o país vive um
crescimento sustentável. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi
enfático, durante coletiva para imprensa nesta semana, ao discordar dos
estudos que colocam o Brasil entre as economias mais vulneráveis.
Segundo ele, apesar da crise internacional, que ocasionou queda nas
bolsas e desvalorização de moedas, os números mostram que estamos
preparados para enfrentar essa turbulência. Ele citou os US$ 376 bilhões
em reservas internacionais, a quinta maior do mundo; a menor dívida
externa em curto prazo; a estabilidade do real nos últimos seis meses,
com valorização de 0,75%; e o fato de que o Brasil foi o quinto país que
mais atraiu Investimento Externo Direto, respondendo por 4,4% do total.
A presidenta Dilma sabe que ainda há muito por fazer e que a
cidadania está cada vez mais exigente. Ela demonstrou sensibilidade de
estadista ao ouvir as vozes das ruas; foi a primeira a dar uma rápida
resposta à sociedade ao reunir, no dia 24 de junho de 2013, todos os
governadores e prefeitos de capitais para anunciar cinco pactos:
responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, mobilidade urbana e
educação. Por tudo isso, os mercadores do apocalipse, por mais que se
esforcem, não conseguirão enganar o povo brasileiro, que está cada vez
mais cioso de seus direitos.
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