terça-feira, 8 de outubro de 2013

AÉCIO PRECISA DE FERMENTO CONTRA CAMPOS-MARINA

PE247 - Uma das vozes mais fortes da oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) declarou que a aliança entre o governador de Pernambuco e provável presidenciável pelo PSB em 2014, Eduardo Campos, e a ex-ministra Marina Silva enfraqueceu a candidatura do presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG). De acordo com o tucano, a junção entre o PSB e a Rede “não foi boa nem para a oposição nem para o Brasil” e que a campanha do pré-candidato pelo PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG) vai precisar de “fermento” para crescer neste novo cenário político.
“Nós estamos reduzindo o número de candidatos, e com isso, reduzindo as possibilidades de escolha da população”, declarou o senador em entrevista à Rádio JC News, nesta terça-feira (8). Para o senador, ao contrário do que foi declarado nesta semana por Aécio Neves, o PSDB saiu enfraquecido com a junção de forças entre o PSB e a Rede. “A aliança entre Eduardo e Marina mudou os quadros do Brasil. Agora, é uma disputa pelo segundo lugar. Nós temos que energizar a campanha de Aécio, colocar fermento para fazer com que ela cresça”, revelou o senador.
“Eduardo e Aécio se configuram agora em uma disputa para a segunda vaga para o segundo turno, se houver um. Qualquer analista colocaria Dilma em uma das vagas, mas a outra passa a ser disputada”, relatou Dias. Questionado sobre quem pode ter saído mais favorecido na aliança firmada - Campos ou Marina - o senador não hesitou em responder que o governador pernambucano foi o que mais se beneficiou com a nova conjuntura. “O mais favorecido nessa situação foi o Eduardo. Até onde se sabe, a candidatura de Marina está extinta, a não ser que Eduardo ceda a ela o lugar de candidato. Mas isso não vai acontecer”, analisou.
Sobre o quadro geral das oposições para as próximas eleições, o senador declarou que falta uma candidatura contestadora ao Governo Federal. “A candidatura de Aécio é construtiva, busca um consenso. Já Eduardo é um dissidente do governo, não é exatamente oposição. O que falta é uma candidatura contestadora. Alguém que chegue para desconstruir a imagem do PT, de que o Brasil é um paraíso e que devemos esse paraíso ao Partido dos Trabalhadores”, ressaltou.

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