domingo, 3 de fevereiro de 2013

O RELÓGIO DO GURGEL. ESQUISITO, MUITO ESQUISITO


Dp: blog conversa afiada

É que o Gurgel herdou o Big Ben de Propriá do Ayres Britto, o Supremo Prefaciador 

Saiu na Folha (*), artigo de Janio de Freitas:

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/92028-riscos-no-ambiente-cinzento.shtml

(…)

A reação não foi causada pela denúncia em si, já esperada, mas por ser feita menos de uma semana antes da eleição em que o denunciado era candidato favorito à presidência do Senado.
A intenção de Roberto Gurgel é insondável. Mas a hipótese adotada a respeito pelos políticos, de que tentava demolir o favoritismo de Calheiros, não é implausível. Roberto Gurgel teve dois anos e meio para apresentar a denúncia. Quem deixou passar tanto tempo poderia muito bem esperar uma semana mais.
A explicação dada por Gurgel para a esquisita demora da denúncia não precisa de hipóteses: nos dois anos e meio, disse ele, esteve muito ocupado com o mensalão. A assessoria do procurador-geral e os quadros da Procuradoria da República ficam mal na explicação, sem no entanto merecerem esse descaso.

(…)


Em tempo: como se sabe, o brindeiro Gurgel herdou o Big Ben do Propriá do Ayres Britto, aquele que marcou a condenação do Dirceu para o dia em que o eleitor paulistano votou no Haddad. E agora, incestuosamente, prefacia o livro do Ataulfo Merval – PHA

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