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| (Foto: Roberto Parizotti/FotosPublicas | Reuters) |
247 - Para esconder o esvaziamento dos atos contra o isolamento social, os bolsonaristas mudaram a estratégia para os atos em Brasília neste domingo (17). Em vez de um ato central, os organizadores optaram por eventos menores e dispersos.
De acordo com reportagem da Folha, os apoiadores de Bolsonaro admitem a mudança, mas negam que seja por conta do esvaziamento dos atos e a rejeição da população por onde passam.
"A gente está considerando que os ataques ao nosso presidente estão sendo feitos de maneira muito sistemática. E a gente percebe a importância de o povo estar nas ruas e mostrar que está com nosso presidente", afirma o militar reformado Winston Lima, do Movimento Brasil, um dos organizadores dos atos.
Ele admite que o número de pessoas nos atos pode ser menor, mas defende que isso também ocorre porque muitos não descem dos carros, por causa do coronavírus.
Neste domingo, em Brasília, o roteiro começa com uma carreata e depois segue-se um ato na região da Esplanada dos Ministérios.
Os protestos agora semanais também em geral terminam com algumas centenas de pessoas em frente ao Palácio do Planalto. Bolsonaro deve comparecer, como de costume.
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