Então, agora, passamos a saber quem é o dono da barraquinhas de pixulecos que o decadente Kim Kataguiri e seus amiguinhos montarão para as eleições de outubro.
Com afetada solenidade, na Folha, ele anuncia que Flávio Rocha, o dono das lojas Riachuelo, que – segundo ele próprio, defende “reforma previdenciária e salarial” (para baixo, é claro), ” privatizar empresas como Petrobras e Correios, fechar o BNDES e rever a intocável estabilidade do funcionalismo”.
Entre os predicados de Rocha, claro, agora que o STF liberou o financiamento da campanha com recursos “pessoais”, está o fato de que ele, com a família, têm a 39ª fortuna do país, cerca de R$ 1,3 bilhão, segundo a Forbes.
É mais um que, ao lado de Henrique Meirelles e João Amoêdo, a compor o grupo dos “candidatos do 1%”, seja na distribuição de renda, seja no potencial de voto.
Com a tremedeira que deu em Luciano Huck com a perspectiva de que seus negócios – como a compra do jatinho via BNDES – fossem expostos, Rocha foi um dos que se pôde arranjar.
Mesmo depois de ter dito, há cerca de um mês, que não “considerava” a hipótese de ser candidato, já organizou seu “comitê central” de alta fortuna, onde estão Alberto Saraiva (Habib’s), Sônia Hess (Dudalina) e Antônio Carlos Pipponzi (Raia Drogasil).
Agora, eles e o Kinzinho vão ter de ir às compras, escolher um partido na gorda prateleira da política.
Dinheiro, já se viu, não é problema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário