O deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) desativou, hoje, as contas oficiais do mandato em redes sociais. A decisão foi tomada após a repercussão negativa de um post, publicado no sábado, com informações falsas a respeito da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), morta a tiros na última quarta (14).
Ao G1, a assessoria do parlamentar informou que as contas no Twitter e no Facebook devem ser reativadas ainda nesta semana. No domingo, Fraga falou à TV Globo sobre o conteúdo da postagem, e admitiu que errou por não checar a veracidade dos dados.
"O arrependimento, talvez, é em ter colocado algo que eu não tenha checado, que não tenha uma informação. Por eu ser um policial, um coronel da polícia [Militar do DF], eu deveria ter tido uma informação mais consistente, de uma fonte idônea", afirmou Fraga à TV Globo.
"Eu não chequei as fontes. Isso, eu posso dizer que foi verdade."
No post, Fraga diz que Marielle teria sido alçada ao posto de "mito da esquerda" e que, na verdade, teria relação com o tráfico e o consumo de drogas.
"Conheçam o novo mito da esquerda, Marielle Franco. Engravidou aos 16 anos, ex esposa do Marcinho VP, usuária de maconha, defensora de facção rival e eleita pelo Comando Vermelho, exonerou recentemente 6 funcionários, mas quem a matou, foi a PM".
A mensagem foi apagada no sábado, mas continuou a ser compartilhada em prints – tanto por apoiadores, como por pessoas que faziam oposição ao conteúdo.
Durante a polêmica, Fraga chegou a bater boca com usuários do Twitter sobre outros assuntos, como o áudio revelado pela TV Globo em que o parlamentar fala sobre suposta propina no transporte público do DF.
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