sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Mãe do deputado Hugo Motta(DEM-PB) é presa pela PF. Avó, prefeita de Patos-PB, é afastada

247 - A Polícia Federal cumpre mandados de buscas, apreensões e prisões nesta sexta-feira (9), no Sertão da Paraíba. Os prefeitos de Emas, José William Segundo Madruga; de São José de Espinharas, Renê Trigueiro Caroca, além da chefe de Gabinete da prefeitura de Patos, Ilanna Motta, e dois sócios da Empresa Emas Locações Ltda., Carlos Alexandre Fernandes Malta e Rafael Guilherme Caetano dos Santos. Eles estão envolvidos em suposto esquema de irregularidades em licitações e contratos públicos.
Ilanna Motta é mãe do deputado federal Hugo Motta (DEM-PB).
Os dois prefeitos foram afastados do cargo e estão sendo presos temporariamente, enquanto que Ilanna e os outros dois foram presos preventivamente. A prefeita de Patos, Francisca Motta, mãe de Ilanna e avó do deputado Hugo Motta, também foi afastada temporariamente do cargo, mas não chegou a ser presa, de acordo com o site WSCOM.
Todos são acusados de participação em um suposto esquema de irregularidades em licitações e contratos públicos, em especial ao direcionamento de procedimentos licitatórios e superfaturamento de contratos, em razão de serviços de locação de veículos, realizados pelas prefeituras municipais de Patos, Emas e São José de Espinharas, todas no Sertão da Paraíba.
Entre os suspeitos, o traço peculiar é a ligação familiar. Ilanna é filha de Chica Motta, prefeita de Patos, e casada com Renê Trigueiro Maroca, prefeito de São José de Espinharas. José William é ex-marido de uma das filha de Ilanna, enquanto que Rafael Guilherme é genro de Renê Trigueiro.
Ao todo, a força-tarefa composta por Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU) está cumprindo 8 mandados de busca e apreensão, 5 de prisão e afastamentos de funções públicas de 7 envolvidos, sendo quatro secretários municipais, além dos três prefeitos.
Todos os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5). As fraudes envolvem mais de R$ 11 milhões em recursos aplicados em ações dos Programas de Transporte Escolar (PNATE), Fundeb, Pró-Jovem Trabalhador e Bloco de Média e Alta Complexidade (Saúde).

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