Já
era esperada decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
de considerar legal o processo de impeachment. Para Janot, o então
presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não agiu com desvio de finalidade
ao aceitar o pedido de abertura de processo contra Dilma Rousseff.
Janot
tem posição parecida com a dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Avalia que a decisão final cabe ao Congresso e que a Justiça e o
Ministério Público poderiam fazer intervenções pontuais na forma, mas
não no mérito.
Ao
prorrogar a Lava Jato por mais um ano, Janot dá uma resposta aos que
dizem que o impeachment seria o primeiro passo para abafar as
investigações. Ele sinaliza que a Lava Jato vai continuar a ser uma dor
de cabeça para todos os partidos, inclusive para o PMDB e o PSDB e não
só para o PT.
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