De Marisa Gibson, hoje na sua coluna DIARIO POLÍTICO
Em
compasso de banho-maria, imposto pela crise, a sucessão municipal
entrou naquela fase perigosa de que “quem tem prazo, não tem pressa”.
Mas nem sempre quem chega no tempo aprazado tem sucesso. Por exemplo, há
muita conversa da oposição em torno da eleição no Recife mas, até
agora, não há candidatos que empolguem o eleitorado, deixando a Frente
Popular, sob o comando do PSB, sozinha com a candidatura de Geraldo
Julio à reeleição em 2016, e com grande visibilidade devido à sua
condição de prefeito da cidade.
Quase
que diariamente, Geraldo Julio tem agenda de rua, o que é um achado num
ano pré-eleitoral. O PSB está tão à vontade no Recife, que alguns
integrantes do partido se dão o luxo de começar a pensar na batalha que
será a definição dos candidatos da Frente Popular para as duas vagas do
Senado em 2018.
Há
pelo menos cinco socialistas na relação de candidatos potencias ao
Senado, com destaque para duas mulheres: Ana Arraes e Renata Campos. Uma
ou outra daria um peso muito especial à chapa majoritária do PSB. Bem,
pela oposição, o senador Humberto Costa (PT), há muito se movimenta em
função de uma eventual reeleição em 2018.
A
dúvida sobre a outra vaga é se o ministro Armando Neto (PTB)
permanecerá no governo Dilma até o fim, se vai disputar a reeleição para
o Senado ou voltará a concorrer à sucessão estadual. Dependendo da
força político-eleitoral, um candidato ao Senado pode assegurar um bom
desempenho de uma chapa majoritária, mas a regra é que o candidato ao
governo garanta também a vitória dos concorrentes ao Senado.
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