Foto: Roberto Stuckert Filho/PR |
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, através da
Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, divulgou um estudo para
avaliar como ficaria a situação das famílias caso a proposta do deputado
federal Ricardo Barros (PP-RR), que é relator do orçamento de 2016,
seja aprovada.
A sugestão do parlamentar é de que, no ano que vem, R$ 10 bilhões dos
R$ 28,8 bilhões previstos para o Programa Bolsa Família sejam cortados
por causa da grave crise financeira que o País atravessa. Em Pernambuco,
cerca de 42,5% do total de pessoas incluídas no Programa Bolsa Família
iriam perder o benefício.
Segundo a pasta, o impacto da proposta foi medido levando em
consideração o fato de que pessoas com renda maior pudessem sair do
programa, que paga atualmente, em média, R$ 167 às famílias
beneficiárias.
Só no Estado, atualmente 3,5 milhões de pessoas são atendidas. Cerca
de 1,5 milhão teriam de sair do programa. Além disso, 248 mil famílias
seriam devolvidas à situação de extrema pobreza.
Deste valor, cerca de 303 mil crianças e adolescentes até os 17 anos
também seriam afetados, já que eles têm a frequência às aulas
acompanhada pelo programa. As famílias com renda de até R$ 154 mensais
per capita possuem direito ao benefício. Já os que arrecadam até R$ 77
mensais são consideradas extremamente pobres.
Tanto o ministério como a Presidência da República já declararam
repúdio a qualquer tentativa de corte, assim como senadores da base
aliada e até da oposição ao governo federal.
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