A segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa acontece
em todo o Estado de 1º a 30 de novembro e todo o rebanho de bovinos e
bubalinos deve ser imunizado para manter o status de área livre de febre
aftosa com vacinação. A Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária
(SARA), por meio da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do
Estado (Adagro), espera vacinar mais de 90% do rebanho pernambucano, que
hoje é de cerca de dois milhões de animais.
Desde 2014,
Pernambuco está certificado pela Organização Internacional de
Epizootias (OIE) como área livre de aftosa com vacinação, fato que
permite o comércio dos rebanhos pernambucanos com todos os estados da
federação e com outros países. Para manter o status os mais de 103 mil
produtores devem adquirir as vacinas nas casas agropecuárias e declarar a
vacinação nos escritórios da Adagro. A vacina só é eficaz se conservada
no gelo e deve aplicada nas horas mais frias do dia, pela manhã ou no
fim da tarde, para evitar o estresse dos animais.
Todo o
rebanho deve ser imunizado, inclusive os recém-nascidos. "O criador que
não vacina e nem declara fica impedido de tirar a Guia de Trânsito
Animal - GTA e não pode se cadastrar em programas do Governo, além de
pagar multa de no mínimo R$ 60,00” declarou a gerente geral da Adagro,
Erivânia Camelo.
A Campanha é realizada duas vezes por
ano, nos meses de maio e novembro, como determina o calendário nacional
do Ministério da Agricultura e quase todos os estados da federação
realizam vacinação nesse período. Na primeira etapa realizada em maio,
96% do rebanho pernambucano foi vacinado.
A doença - A febre
aftosa é uma doença altamente contagiosa, que atinge bois, búfalos,
cabras, ovelhas e porcos. O vírus causa febre, ferimentos na boca,
garganta e na pele ao redor dos cascos. Os animais ficam bastante
debilitados, produzindo muita saliva, parando de andar e comer. Os
países afetados pela doença sofrem severas perdas econômicas por causa
da diminuição e pela desvalorização de seus produtos de origem animal,
assim como por limitações no mercado internacional.
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