Da Coluna Folha Política
Logo no início do debate, a comissão especial, instituída para
debater a Reforma Política, na Câmara Federal, foi atropelada, e o
relator foi destituído. Na sequência, o presidente da Casa, Eduardo
Cunha, ligou a seta para o lado do distritão, mas o resultado que obteve
foi apenas a manutenção das velhas coligações e a implantação de uma
cláusula de desempenho, tachada de “ridícula” por parlamentares (basta
ao partido ter um representante em um das duas casas). Ontem, para não
deixar a polêmica de lado, a Câmara definiu que terminaria a votação por
um tópico, no mínimo, curioso: a possibilidade de o candidato concorrer
a dois cargos (um majoritário e um proporcional) na mesma eleição. A
emenda é do líder do PMDB, Leonardo Picciani. “Leia-se: de Eduardo Cunha
(presidente da Câmara). Ele quer disputar o mandato de governador do
Rio de Janeiro e deputado federal”, critica o deputado federal Jarbas
Vasconcelos. E arremata: “Essa é a reforma de Eduardo Cunha”.
“Ser candidato a dois cargos foi coisa da década de 50 e acabou lá atrás, quando a opinião pública não era tão organizada”, compara Jarbas Vasconcelos
“Ser candidato a dois cargos foi coisa da década de 50 e acabou lá atrás, quando a opinião pública não era tão organizada”, compara Jarbas Vasconcelos
Reforma às avessas
Outro item que dividiu a Câmara Federal foi a janela de 30 dias para políticos insatisfeitos mudarem de partido, às vésperas da eleição. “É um casuísmo”, critica Jarbas. E prossegue: “Essa reforma é tão improvisada que o presidente, muitas vezes, parou a sessão, no meio da votação, e foi ao gabinete dele resolver, antes de voltar com a solução. É uma esculhamb
Outro item que dividiu a Câmara Federal foi a janela de 30 dias para políticos insatisfeitos mudarem de partido, às vésperas da eleição. “É um casuísmo”, critica Jarbas. E prossegue: “Essa reforma é tão improvisada que o presidente, muitas vezes, parou a sessão, no meio da votação, e foi ao gabinete dele resolver, antes de voltar com a solução. É uma esculhamb
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