A ordem partiu da juíza Ariane Maria Hasemann, da 1ª Vara Criminal de
Paranaguá, acatando o pedido da promotora Priscila da Mata Cavalcante.
No fundo falso de um armário na casa de um dos investigados foram
apreendidos R$ 649 mil (em dinheiro). O nome do funcionário que estava
com o dinheiro não foi informado pelo Ministério Público. Ao todo, 14
mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
O presidente do IAP responde a ações de improbidade administrativa e
abuso de autoridade, e também a processos penais, por suspeitas de
irregularidades em licenças ambientais. Tarcísio é funcionário de
carreira da instituição e ocupa a presidência do IAP desde 2011. Os
demais funcionários investigados – um diretor jurídico, um chefe
regional e dois fiscais – foram afastados dos cargos.
O IAP não é o único órgão do governo do Paraná a ser alvo de
operações policiais nos últimos meses. Também a Secretaria de Estado de
Administração e Receita Estadual em Londrina tiveram documentos
apreendidos por decisão judicial em investigações que envolvem licitação
irregular e suspeitas de corrupção.
Em nota, o governo estadual declarou que todos os documentos buscados
sempre estiveram disponíveis nos procedimentos administrativos
instaurados e relativos aos pedidos de licenciamento. “Resta evidente
que as medidas adotadas são descabidas, desnecessárias e
desproporcionais pela absoluta falta de urgência nos provimentos”, diz o
texto.
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