Do JC
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Mais uma
vez o Clássico das Emoções não fez jus ao nome. Em mais um encontro
entre Santa Cruz e Náutico marcado pela falta de qualidade técnica e
tática, o placar em branco foi o mais justo pelo apresentado dentro de
campo, neste domingo (1), na Arena Pernambuco.
O empate não foi tão
ruim para o Tricolor, que continua no G-4 do Hexagonal do Título. Agora
com sete pontos, os corais ocupam a mesma quarta colocação. Já o
Alvirrubro, ainda em quinto, só não foi para a lanterna porque Serra
Talhada e Salgueiro empataram em 1x1.
Na próxima rodada, o
Náutico, que não vence há três jogos, enfrentará o Central, na Arena
Pernambuco. Já o Santa Cruz enfrentará o Salgueiro, no sertão. Ambos os
jogos serão no domingo (8).
O JOGO
Com o desfalque de
última hora de Edson Sitta, de virose, o técnico Ricardinho optou por
colocar João Paulo, que voltava de suspensão, ao lado de Bileu na cabeça
de área. Do lado alvirrubro, o treinador Moacir Júnior manteve o time
que perdeu o último clássico por 2x1.
Escalado com uma
formação mais ofensiva, o Santa Cruz foi quem começou o jogo tomando a
iniciativa. Aos oito minutos, Guilherme Biteco fez uma boa jogada pelo
lado direito e mandou para Waldison. Não fosse a intervenção do goleiro
Júlio César, o Tricolor poderia ter aberto o placar na Arena Pernambuco.
Quatro minutos
depois, o lateral-esquerdo Renatinho sentiu a coxa esquerda e deixou o
campo mais cedo. Além de ter perdido uma boa opção para atacar, o
técnico Ricardinho foi obrigado a usar uma substituição antes da hora.
Sem conseguir
acertar os passes e criar uma jogada de perigo, o Náutico, ainda assim,
insistia em jogar pelo meio do campo. Com isso, o goleiro Fred só
assistia à partida. Quando chegou, aos 17, após Renato descer pela
esquerda em velocidade e dar voltando para trás, Josimar se complicou na
hora do chute.
O passar do tempo fez o
clássico ter raras jogadas de perigo. Aos 26, depois de receber um
lançamento em posição legal, Waldison cruzou e a bola percorreu toda a
área até encontrar Betinho, que chutou em cima de João Ananias.
Nos últimos minutos do
primeiro tempo, o Santa Cruz teve uma sequência de boas jogadas para
abrir o placar. Aos 37, após bela jogada de João Paulo, Moisés deu um
chute horrível para fora. Aos 41, Júlio César defendeu um forte chute de
Betinho dentro da área. Em seguida, Raniel passou com facilidade por
Fellipe Souto e cruzou na área, mas Waldison não conseguiu chegar a
tempo.
SEGUNDO TEMPO
Depois de um
primeiro tempo fraco, o segundo tempo começou com emoção por conta de um
pênalti. Aos sete minutos, Moisés, antes criticado, fez uma boa jogada
dentro da área e acabou sendo derrubado por Renato. Na cobrança, porém,
Betinho perdeu a oportunidade fazer o gol tricolor de número 700 em cima
do Náutico na história dos Clássicos das Emoções porque Júlio César
defendeu com segurança.
Precisando ter
alguma efetividade na hora de atacar, o técnico Moacir Júnior resolveu
sacar Patrick Vieira, apagado em campo, para a entrada do jovem Jeferson
Nem. Rápido e abusado, o atacante, aos 17, desceu em velocidade pela
esquerda e cruzou para Josimar. Danny Morais mandou para escanteio.
Ameaçado no cargo,
Moacir Júnior partiu para o tudo ou nada. Sacou Renato e Diego para
colocar em campo João Paulo e Guilherme, nesta ordem. O Náutico partiu
para o abafa.
Aos 37, Guilheme
desceu pela direta e cruzou na área para Josimar. O atacante até chegou
na bola, mas Fred fechou bem o ângulo e fez uma de suas poucas defesas
em todo o jogo.
FICHA DO JOGO
Santa Cruz 0
Fred; Moisés,
Alemão, Danny Morais e Renatinho (Leo Veloso); Bileu, João Paulo, Raniel
e Guilherme Biteco (Wellington César); Waldison e Betinho (Anderson
Aquino). Técnico: Ricardinho
Náutico 0
Júlio César; David
(Guilherme), Diego, Elivélton e Gastón Filgueira; João Ananias, Fellipe
Souto e Bruno Alves; Patrick Vieira (Jeferson Nem), Renato (João Paulo) e
Josimar. Técnico: Moacir Júnior
Local: Arena Pernambuco. Árbitro: Nielson Nogueira. Assistentes: Wlademir de Souza Lins e Ricardo Chianca. Gol: nenhum. Cartões amarelos: Diego, Bruno Alves, Patrick Vieira, Guilherme (N); Danny Morais (S). Público e renda: nao divulgados
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