Depois de tentarem anular no tapetão
do TSE as eleições, agora os tucanos escrevem a crônica da derrota
anunciada na votação do projeto que retira da meta fiscal as isenções de
impostos (mais de R$ 80 bilhões, só este ano) da meta de superávit
fiscal.
O objetivo dos tucanos é tão simples
quanto asqueroso: fazer a presidente Dilma sujeitar-se a ser objeto de
“crime de responsabilidade”, pelo “delito” de ter reduzido os impostos
de boa parte das empresas, na tentativa de manter o nível de emprego e
de atividade econômica.
Depois de quase dois anos fazendo
terrorismo midiático com recessão, déficit, inflação estourando a meta,
investidores fugindo e tudo o mais que o “fundamentalismo de mercado”
inundou os jornais, a cara de pau dos tucanos é digna de registro.
Mesmo nas mãos do Ministro Luiz Fux,
a ação tucana tem ridículas chances de prosperar. Dificilmente o
Supremo vai se aventurar na usurpação da função do Legislativo.
Os tucanos chegam a chamar a emenda
proposta pelo Governo de “calote”, mas não conseguem dizer quem vai ser
“caloteado”. Ao contrário, sem a aprovação da mudança, sim, o Governo
seria forçado a dar calote em fornecedores, servidores ou até mesmo no
vencimento de títulos de sua dívida mobiliária.
Mas por falta de autorização
orçamentária, não por falta de dinheiro. Só para lembrar aos tucanos:
mesmo vendendo R$ 100 bilhões em patrimônio público, foi o Governo do
PSDB que multiplicou por 10 (de R$ 85 milhões para R$ 850 bilhões) o
endividamento do país.
O de hoje, embora maior, é menos
da metade da percentagem do PIB que representava com FHC. E caiu,
fechando o mês passado em R$ 2,155 trilhões, com queda de R$ 28,2
bilhões em relação à de setembro.
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