247 - Citado pelo ex-diretor da Petrobras
Paulo Roberto Costa por ter supostamente pedido dinheiro para o senador
Humberto Costa (PT) no esquema de pagamento de propina em contratos da
estatal, o presidente da presidente da Associação das Empresas do Estado
de Pernambuco (Assimpra), Mário Barbosa Beltrão, reagiu com indignação
às informações. "É uma leviandade. Isso é uma loucura que machuca a
dignidade e o currículo de um chefe de família honrado. Nunca passei um
cheque sem fundo".
Beltrão informou que em 2010 sua empresa doou R$ 150 mil para o então
candidato ao Senado Humberto Costa. "Eu sou um homem que preza a
transparência e a honestidade. O dia em que eu mentir eu morro do
coração. Humberto Costa é meu amigo de infância, mas nunca me pediu
colaboração de campanha."
Abaixo a íntegra da nota de Mário Beltrão enviada ao 247.
Nego peremptoriamente a afirmação de ter pedido ao sr. Paulo
Roberto qualquer contribuição financeira à campanha do senador Humberto
Costa ao Senado em 2010. Não pedi nem recebi qualquer autorização para
fazer gestão dessa ordem;
No que diz respeito ao sr. Paulo Roberto, declaro que o conheço e
mantive com ele relação institucional, devido à sua condição de diretor
de Abastecimento da Petrobrás e responsável pela implantação das
refinarias da empresa , e da minha condição de presidente da Associação
das Empresas do Estado de Pernambuco (ASSINPRA). Como presidente dessa
entidade lutei, por mais de uma década, pela implantação da refinaria em
Pernambuco, ultrapassando várias gestões dos governos Federal e
Estadual;
Afirmo que sou titular de empresa que há 32 anos trabalha para a
Petrobrás e que ao longo de todo o período em que o senhor Paulo Roberto
Costa ficou à frente da Diretoria de Abastecimento não tive nem tenho
qualquer contrato vinculado a essa Diretoria.
Informo ainda que aguardo que seja tornado público de forma
oficial esse processo, quando então, tanto eu como pessoa física quanto a
associação como entidade representante de classe, iremos tomar as
medidas cabíveis em todos os níveis.
Mário Beltrão
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