Com
a presença de milhares de fiéis e autoridades políticas, a alta cúpula
da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) inaugurou, na noite de
ontem, o Templo de Salomão em São Paulo. O empreendimento, que custou
cerca de R$ 685 milhões, é uma réplica do seu homônimo construído em
Jerusalém e se torna agora a sede mundial da Iurd. A cerimônia foi
fechada a convidados e chamou a atenção pela quantidade de políticos
presentes. Em ano eleitoral, governadores, ministros, prefeitos,
secretários, deputados, entre outros, aceitaram o convite do bispo Edir
Macedo, comandante da igreja, que, segundo o último censo do IBGE, tem
cerca de 1,8 milhão de fiéis.
De
acordo com a organização do evento, o protocolo foi convidar
autoridades políticas com cargo. Além da presidente Dilma Rousseff e do
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a lista dos presentes foi
grande: o vice-presidente Michel Temer; o prefeito de São Paulo,
Fernando Haddad; os ministros de Estado Aloizio Mercadante, Gilberto
Carvalho, Arthur Chioro, Edison Lobão, Vinícius Lajes e Moreira Franco;
os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski e
Marco Aurélio Mello, a presidente do Superior Tribunal Militar (STM),
Maria Elizabeth Rocha; governadores de diversas unidades da Federação,
inclusive do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT); prefeitos,
secretários de Estado, juízes, desembargadores e deputados. A imprensa
acompanhou parte da cerimônia por um telão instalado em um espaço
externo.
Do
lado de fora do templo, ao redor do prédio, jovens vestidos de branco
formavam o chamado cordão de sentinelas. Ao cair da tarde, com o pôr do
sol, a estrutura foi toda iluminada. A energia elétrica chegou a cair em
alguns momentos, um deles durou mais de 10 minutos, fazendo com que os
convidados subissem três andares de escadas. Ao som de uma orquestra,
eles esperaram o início da cerimônia, marcada para as 19h. O bispo
Domingos Siqueira anunciou o começo dos trabalhos com a entrada da Arca
da Aliança. Em seguida, imagens sobre a história da religião foram
projetadas na fachada, durante a execução dos hinos do Brasil e de
Israel.
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